Hoje meditamos a sétima estação da Paixão de Nosso Senhor: Jesus cai pela segunda vez
Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
Rodearam-me (…). Cercaram-me como um enxame de vespas, a sua fúria crepitava como fogo entre espinhos, mas eu aniquilei-os em nome do Senhor. Empurraram-me com violência para eu cair, mas o Senhor veio em meu auxílio. (…) O Senhor castigou-me com dureza, mas não me deixou morrer». (Sl, 117, 11.12-13.18)
A tradição da tríplice queda de Jesus sob o peso da cruz recorda a queda de Adão – o ser humano caído que somos nós – e o mistério da associação de Jesus à nossa queda. Na história, a queda do homem assume sempre novas formas. Na sua primeira carta, S. João fala duma tríplice queda do homem: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida. Olhando a história mais recente, podemos também pensar como a cristandade, cansada da fé, abandonou o Senhor: as grandes ideologias, com a banalização do homem que já não crê em nada e se deixa simplesmente ir à deriva, construíram um novo paganismo, pior que o antigo. O Senhor carrega este peso e cai… cai, para poder chegar até nós; Ele olha-nos para que em nós volte a palpitar o coração; cai para nos levantar
(Vatican News, Papa Bento XVI).
Medita essa estação com calma e reflete: Como tenho vivido a minha sexualidade? E quanto concupiscência dos olhos, eu tenho desejado coisas que não sustentam a minha carne mas estão relacionadas a minha imaginação e desejos? Tenho sido o senhor da minha vida, me colocando no lugar do próprio Deus? Como nesta quaresma eu tenho praticado o jejum, a esmola e a oração?
Após refletir, reze
- 1 Pai Nosso,
- 1 Ave-Maria e
- 1 Glória ao Pai.