Venha viver uma experiência nova, cheia de alegria, testemunhos, danças, espiritualidade, surpresas e muitoooooo além do que pode ser falado aqui.
Nos dias 10, 11 e 12 de setembro , o Movimento Água Viva realizará um retiro de primeira experiência para JOVENS ????????.
Vem conhecer a gente, permita-se viver algo fora do habitual, vem ser um elo nessa grande corrente de amor!
???? Link para inscrição: Bio do Instagram , site movimentoaguaviva.com ou direto em http://bit.ly/33retiroMAV ; ???? Data: 10, 11 e 12 de setembro; ???? Local: Casa de Retiros Divino Oleiro ???? Para mais informações comente mande um direct para o insta @jovemaguaviva ????????
Tudo será feito de acordo com as normas e diretrizes de segurança ????.
Faala Movimento Água Viva, aqui estamos novamente para refletir sobre a Semana Santa
Vivemos
a principal semana da Igreja Católica, dias de muita riqueza litúrgica e
espiritual, momentos de reflexão e entrega a Deus. Mas esse ano, estamos
vivendo de uma forma diferente, não é mesmo?
Vivemos
uma quaresma em quarentena, tivemos a oportunidade de nos unir a Jesus no
deserto, onde Ele se isolou de todos para se preparar para a grande entrega,
para o grande ato de amor. E nós, ficamos isolados em casa, tendo a
oportunidade de melhor viver esse tempo, de nos prepararmos para a morte de
cruz e a grande ressurreição.
Hoje
é o Sábado Santo, estamos no seio do tríduo Pascal, no coração desse tempo. Já
vivemos a instituição da Eucaristia, dia em que Jesus, que é tão grande, se faz
pequeno num pedaço de pão e Se deixa para nós. Vivemos a prisão de Jesus, as
acusações, as humilhações e perseguições. Estivemos ao lado de Jesus no
calvário, vimos as suas feridas, ouvimos o martelar dos pregos. Deus se
entregou e morreu por nós. Aprendemos com Maria, a serva fiel, a estar ao pé da
cruz com fé e esperança. Por fim, vimos o corpo do Salvador ser levado para o
sepulcro. E aguardamos a sua Ressurreição triunfal.
E
agora, o que vivemos é a ausência. O Cristo está calado, a terra está calada, a
ausência de sons toma conta dos nossos ouvidos e do nosso coração. Parece que
nada acontece hoje. Onde está Jesus? Sofremos, está doendo.
Silêncio. É essa a particularidade do Sábado Santo.
Mesmo que tudo esteja em silêncio, Cristo age, pois, no silêncio Cristo desceu até a mansão dos mortos para salvar o homem e levá-lo para a eternidade. As portas do céu se abriram e lá está Jesus, nos esperando para viver a eternidade com Ele.
A Vigília Pascal tem quatro partes fundamentais:
Liturgia da Luz, da Palavra, do Batismo e da Eucaristia.
Liturgia
da Luz
Abençoa-se o fogo e
prepara-se o círio no qual o sacerdote com uma punção traça uma cruz. Depois marca
na parte superior a letra Alfa e na inferior Ômega, indicando que Cristo é o
início e o fim, entre os braços da cruz marca as cifras do ano em curso. Depois
de se acender o círio pascal, proclama-se a Ressurreição e recita-se a
Proclamação da Páscoa.
Liturgia
do Batismo
Neste dia em especial
abençoa-se a água, água que renova a vida, e renovamos as promessas batismais,
é muito comum neste dia realizar-se o batismo dos catecúmenos.
Liturgia
da Palavra
Nesse dia santo a liturgia da palavra recorda a história
da nossa salvação, desde a criação, o pecado original de Adão e Eva, passando
por Moisés que liberta do povo da escravidão do Egito, aguardando o Messias até
a ressureição de Jesus Cristo, que possibilita a nossa salvação eterna.
Liturgia
Eucarística
Ao se aproximar o dia da
Ressurreição, a Igreja é convidada a participar do banquete eucarístico, vive-se um ambiente festivo e
de louvor, porque cumpriu-se as promessas de Deus, abrindo-se as portas da
salvação para a humanidade.
“A Vigília Pascal é uma celebração solene e com uma
catequese muito profunda. Quando participamos, cheios de atenção e desejo de
nos encontrarmos com o Senhor, ficamos maravilhados com a beleza e o esplendor
em torno de Jesus, nossa Luz. A Vigília Pascal transforma a noite mais clara
que o dia, e nos impulsiona a irmos ao encontro do Senhor Ressuscitado, para
vê-Lo e acreditar na vitória da vida sobre a morte. A Ressurreição de Jesus
torna o Sábado Santo uma Noite de Luz!” (Portal CN)
Chegamos na Sexta Feira Santa, o dia de silêncio, jejum e oração, porém sem clima de luto, e sim de respeito e meditação sobre a oferta de Cristo. Celebramos a morte vitoriosa.
Hoje somos convidados a olhar para a cruz, meditar
os pregos cravados nas mãos e pés de Cristo, a coroa de espinhos e os seus
machucados. A Cruz é o centro da celebração.
Na liturgia percorremos o caminho do calvário, vimos Jesus ser preso, levado para Herodes e Pilatos. Vimos Pilatos lavar as suas mãos e soltar Barrabás, conforme o povo pediu. A partir dali, Jesus é açoitado, recebe a coroa de espinhos e se encaminha para o local em que seria Crucificado.
Tivemos
dois amigos do movimento, Jean e Ivana, que tiveram a oportunidade de estar na
Escada Santa, a escada em que o próprio Cristo subiu para ser interrogado por
Pilatos. Vejam o relato:
“Lá fomos nós em junho de 2019, em Roma – Itália. Estavam perto de nós cerca de 15 pessoas, todas subindo cada degrau com calma, com o terço na mão e rezando. Nas paredes, ao redor da escada havia pinturas da Via Sacra, e no topo da escada, a pintura da crucificação. “
“Ah, pode-se subir apenas de joelhos!”
“No primeiro momento em que tocamos a escada, lágrimas já corriam por nossos olhos sem que pudéssemos controlar. Pensávamos ‘Quem somos nós para tocar o mesmo chão que Jesus tocou?’. A cada degrau os joelhos doíam mais, mas quando olhávamos para a nossa dor de estar ali, de joelhos subindo a escada, pensávamos quão pouco somos capazes de nos sacrificar por Cristo, pois nossa dor era ínfima perto do que Cristo sentiu quando foi açoitado, coroado de espinhos e crucificado por amor a nós. Porém, ao mesmo tempo em que nos sentíamos pequenos, indignos de estar ali, nos sentíamos grandes e acolhidos em Jesus Cristo.”
“Enquanto subíamos, fomos rezando e meditando a Via Sacra, simplesmente agradecendo por estar ali, pela oportunidade de estar vivendo aquele momento naquele lugar. É como se estivéssemos tocando Cristo, como se estivéssemos com Ele naquele dia em que foi crucificado. Era um misto de sentimentos e reações, pedimos perdão, agradecemos, rimos, choramos…de soluçar… ficamos atônitos por muito tempo na verdade.”
“Saímos de lá com a certeza de que foi a experiência mais incrível que tivemos em nossa vida, e ainda mais apaixonados por Cristo.”
A Sexta-Feira Santa nos faz esse convite, de nos colocar junto à Cristo, no açoite, no caminho do calvário, na Cruz, onde Ele entregou-se por inteiro a nós.
Por fim, convidamos à reflexão, de que Jesus gastou o seu suor, o seu
sangue e sua vida, por nós, para nos salvar, “Tendo amado os Seus que
estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1). E nós, o que estamos
fazendo para santificar a vida de outras pessoas em prol da salvação? Estou
amando o meu próximo? Cristo nos amou antes de nós conseguirmos amá-Lo, é um
amor genuíno que não espera nada em troca, simplesmente se entrega. E nós?