Olá, nesse post sobre formação da fé Católica, nós do Movimento Água Viva iremos apresentar alguns assuntos introdutórios sobre outro documento importantíssimo da nossa Igreja, o Código Direito Canônico. Famoso documento que é citado em diversos livros e vídeos de leitos e sacerdotes. Confira abaixo um pouco sobre esse riquíssimo tesouro que temos.
É o documento que reúne o conjunto de leis canônicas referentes à
Igreja Católica Apostólica Romana, ao clero e leigos observando as obrigações e
deveres de cada um. Dá orientações legais acerca de diferentes condutas
relacionadas com a Igreja. Para as leis morais, recomenda-se recorrer ao
Catecismo da Igreja Católica.
Códigos canônicos sempre existiram…
Porém não de forma sistematizada em um único livro, organizado e de fácil acesso. Aos dias de iniciar o CVII, o papa João XXIII convocou além do concílio, um sínodo dos Bispos sobre Roma e uma Comissão Episcopal para reescrever o Código de Direito Canônico (CDC) que já existia. A comissão responsável por esse trabalho, optou por esperar o concílio encerrar para depois escrever o documento, pois este dependia das orientações que estavam por vir, sobre os entendimentos que o Magistério teria acerca de diversos assuntos que são tratados no CDC.
Após quase 20 anos o papa João Paulo II, com a carta apostólica
Sacrae Disciplinae Leges, promulga o Código de Direito Canônico, no dia 25 de
janeiro de 1983
Em forma de estrutura
O Código é dividido em sete partes, sendo elas:
1° Normas gerais, a igreja, o que ela rege.
2° O povo de Deus, a estrutura da igreja.
3° O múnus de ensinar da Igreja, o modo como ensinar.
4° Do múnus de Santificar a Igreja, sacramentos.
5° Os bens temporais da igreja, como administrar os bens.
6° Livro penal, sanções.
7° processos, como proceder.
É dividido também em forma de parágrafos (aqui chamados de cânon).
No final do livro também é possível pesquisar por tema/palavra chave.
Por fim, o CDC juntamente com o direito Romano, foram bases fundamentais para o desenvolvimento do direito civil ocidental.
ATENÇÃO! Em virtude da epidemia do Coronavírus, das recomendações Órgãos de Saúde e o Decreto Municipal do Prefeito Gean Loureiro, n. 21.340 de 13 de março de 2020, o Movimento Água Viva, conforme a orientação das autoridades, informam o cancelamento da encenação da Paixão de Cristo, que seria realizada no dia 04 de abril de 2020, em frente à Catedral de Florianópolis. Rezemos pelo restabelecimento da saúde de todos os doentes.
Todos os anos o Movimento Água Viva – MAV – encena a Paixão de Cristo nas escadarias da Catedral Metropolitana de Florianópolis. Este ano a encenação será no dia 04/04/2020 às 19h – Sábado (no final de semana do Domingo de Ramos), meditando e revivendo a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida.
VOCÊ TAMBÉM PODE AJUDAR!
A encenação é organizada pelo Ministério de Teatro do MAV de forma voluntária. Todas as pessoas envolvidas na organização, no apoio, no trabalho de bastidores e nas interpretações são fiéis católicos que fazem por fé e amor a Jesus Cristo.
O MAV não tem fundos e depende de apoiadores e doações para realizar a encenação, por isso, mantém uma Vakinha online para quem quiser contribuir com o valor que estiver em seu coração
Olá! nesse post sobre formação da fé Católica iremos apresentar alguns pontos resumidos sobre o querido livro de capa amarela, que pelo menos uma vez durante a nossa caminhada já vimos alguém carregando ou citando em alguma pregação ou formação.
Para começar, o catecismo da Igreja católica, abreviado como CIC,
foi publicado em 1992 pelo Papa São João Paulo II por meio da Constituição
Apostólica Fidei Depositum (depósito da fé). Porém antes da promulgação desta
constituição e instituição do CIC, existiu um caminho longo que foi percorrido
por quatro Papas em 30 anos.
Para falar sobre o catecismo é preciso entender a história de onde e como ele surgiu, portanto começaremos pelo Concílio Vaticano II.
Em 11 de outubro de 1962, há 57 anos, iniciou o Concílio Vaticano
II (CVII), no papado de João XXIII que “tinha confiado como tarefa principal
guardar e apresentar melhor o precioso depósito da doutrina cristã, para o
tornar mais acessível aos fiéis de Cristo e a todos os homens de boa vontade.”
(CIC. p. 7). Este concílio durou três anos, encerrando em 8 de dezembro de 1965
com o Papa Paulo VI.
Padre Paulo Ricardo em seu curso sobre o Credo Apostólico explica
que o CVII surgiu para reexplicar de outra forma, as mesmas verdades de fé de
sempre, pois a fé que temos baseada na Sagrada Escritura, Sagrada Tradição e
Sagrado Magistério, não muda, o que pode ser mudado é a forma como é explicada.
Passados 20 anos do início do CVII, em 25 de janeiro de 1985 o
Papa São João Paulo II convocou uma Assembleia Extraordinária do Sínodo dos
Bispos, para celebrar o encerramento do CVII. Neste encontro os padres sinodais
recorreram ao Papa para “expressar o desejo de que seja composto um Catecismo
ou compêndio de toda a doutrina católica, tanto em matéria de fé como de moral,
para que ele seja como um ponto de referência” (CIC. p. 8).
A partir desta demanda, o Papa São João Paulo II, em 1986
instituiu uma comissão com 12 cardeais e bispos para que fossem responsáveis
pelo projeto do CIC, e o presidente desta comissão foi o Cardeal Joseph
Ratzinger, que em seguida seria o Papa Bento XVI. Ainda, para incorporar esta
comissão, foram convidados mais sete bispos especialistas em teologia e
catequese para serem os redatores do documento.
O documento foi escrito durante seis anos, sendo publicado em 11
de outubro de 1992 com a constituição apostólica Fidei Depositum.
São João Paulo II explica o que deve ser este novo documento:
Um catecismo deve apresentar, com fidelidade e de modo orgânico, o
ensinamento da Sagrada Escritura, da Tradição viva da Igreja e do Magistério
autêntico, bem como a herança espiritual dos Padres, dos Santos e das Santas da
Igreja, para permitir conhecer melhor o mistério cristão e reavivar a fé do
povo de Deus. Deve ter em conta as explicitações da doutrina que no decurso dos
tempos, o Espírito Santo sugeriu à Igreja. É também necessário que ajude a
iluminar, com a luz da fé, as novas situações e os problemas que ainda não
tinham surgido no passado. (CIC, p. 10).
Portanto agora, temos o Catecismo da Igreja Católica como um
documento que surgiu à luz do CVII com base na Sagrada Escritura, Sagrada
Tradição e Sagrado Magistério, que nos serve como referência segura para buscar
os ensinamentos da doutrina católica, sobre fé e moral, acerca de diferentes
assuntos.
O Catecismo é dividido em quatro partes: A profissão da fé; A celebração do Mistério Cristão; A vida em Cristo; A oração Cristã.
Naprimeira parte, encontramos a explicação da Revelação, passando pelo caminho do conhecimento de Deus e a busca pela fé. Nesta parte, o catecismo explora aquilo que a Igreja Católica acredita, com base no Credo Apostólico.
A segunda parte, a celebração do mistério Cristão, apresenta a forma como celebramos a nossa fé, focando nos sete sacramentos da Igreja.
A vida em Cristo, fala sobre a vocação do homem, em como viver na sociedade, com a moral Cristã, à luz dos dez mandamentos da Lei de Deus.
Por fim, na última parte encontra-se os ensinamentos sobre a vida de oração, o modo como rezamos e vivemos espiritualmente.
O catecismo é organizado por tópicos/assuntos em parágrafos, contendo 2865 destes. Ao fim de cada tema, encontramos um singelo resumo. Com isso, podemos fazer o estudo do CIC de diferentes maneiras, como por exemplo, estudar por assuntos, ou ler o documento na íntegra, ou ainda, começar pela parte três e depois estudar a parte um. Enfim, é um documento de referência, para consulta aos ensinamentos da Santa Igreja.
Quando o mundo desperta no dia seguinte ao Carnaval, é Quarta-feira de Cinzas. Para os mundanos e pagãos, trata-se de mais um dia como qualquer outro. Para nós, católicos, porém, inicia-se um tempo forte de oração e penitência: o tempo da Quaresma.
Pois bem, com que espírito podemos viver estes quarenta dias de preparação para a Páscoa do Senhor?
Qual o sentido de se fazer penitência, e que práticas podem ser escolhidas para nos unirmos a Jesus no deserto? Nesta aula, a partir da tradicional reflexão sobre as práticas quaresmais — jejum, esmola e oração —, Padre Paulo Ricardo dá dicas de como viver bem este tempo tão importante do ano litúrgico.
No início da reunião, o assessor eclesiástico do Setor Juventude, Pe. Ewerton Gerent, lembrou que o setor é um espaço de articulação e comunhão das diversas expressões juvenis da arquidiocese. Sendo ele um espaço de troca de experiências entre os grupos, movimentos, novas comunidades, congregações e demais expressões juvenis, com o propósito de fortalecer a evangelização dos jovens.
Eventos em 2020
Na pauta, além de integrar os líderes jovens que representam as diversas expressões juvenis da arquidiocese, também estava o planejamento das atividades do setor. A mais próxima dessas atividades é o 3º Encontro de Formação de Líderes Jovens, que está programado para acontecer no dia 22 de março, em local a ser divulgado.
O evento terá quatro oficinas em sua programação, divididas em:
1) assessoramento para adultos que trabalham ou querem trabalhar com a juventude, a fim de que saibam entender os anseios dos jovens;
2) mídias sociais e seus impactos da vida do jovem atual;
3) ansiedade e depressão, formação para entender melhor essa doença que tanto tem atingindo os jovens, assim como poder reconhecer os sintomas e orientar o jovem a procurar ajuda especializada; e
4) grupos de jovens, formação para todos aqueles que trabalham ou querem trabalhar com jovens.
Também foram discutidos a Jornada Arquidiocesana da Juventude, que acontecerá no dia 28 de junho no Centro de Evangelização Angelino Rosa (CEAR), em Governador Celso Ramos; e o Dia Nacional da Juventude, no dia 25 de outubro, que acontecerá conforme a programação de cada forania.
Na reunião, também foi conversado sobre a presença da Igreja nas mídias sociais na evangelização dos jovens. O tema é tão importante para o setor que está programado para trazer a questão tanto na Formação de Líderes Jovens, quanto na Jornada Arquidiocesana da Juventude.
Caminho de santidade
Ao final da reunião, Pe. Ewerton e Murilo Spinola, do Movimento de Emaús, apresentaram a causa de beatificação do jovem Marcelo Câmara aos líderes jovens, que inicia sua fase diocesana em 8 de março, às 15h, no Santuário dos Ingleses, em Florianópolis. Marcelinho, como carinhosamente era chamado, foi um jovem que buscou a santidade em sua vida terrena e, agora, é pedido para que os jovens conheçam a sua história e se inspirem a buscar também uma vida de santidade, além de contribuir e rezar pela causa de sua beatificação.
Estamos vivendo um momento muito especial em nossa arquidiocese, a abertura de dois processos de beatificação: o padre Léo e o jovem Marcelo Câmara.
Por isso, com alegria queremos convidá-los a participarem da missa e solenidade de abertura do processo do Marcelo Câmara, primeiro cidadão de Florianópolis que poderá ser declarado santo por nossa Igreja.
Será dia 08/03/2020, às 15h no Santuário Sagrado coração de Jesus, Ingleses.
Obs: nesse dia a missa da Base não será de responsabilidade do Movimento para que possamos prestigiar esse momento.
1º – Faça seu #MovimentoDeAmor doando sangue no Hemocentro mais próximo.
2º – se quiser incentivar outras pessoas a entrarem nessa corrente bata uma foto e poste marcando o @movimentoaguaviva_ e a #MovimentoDeAmor Ou ajude a divulgar com a imagem oficial da campanha.
3º – Informe a quantidade de sangue que vc doou pelo http://bit.ly/MovimentoDeAmor e ajude a campanha a atingir a meta de 10 Litros de amor em sangue doado.
Nós, que já participamos da igreja a algum tempo, temos sempre um desejo de querer nos aprofundar na vida de santidade. Podemos cair na tentação de querer ser novidadeiros, buscar sempre algo novo – mirabolante – para fugir da mesmice das pregações que sempre ouvimos. Mas, por que não revisitarmos o que já sabemos para relembrar aquilo que é essencial? Vamos lá, todos já ouvimos e sabemos: somos amados por Deus, Deus é amor e nós queremos retribuir o seu amor amando – sendo santos.
Se queremos nos aprofundar na vida de santidade, primeiro é preciso fazer a pergunta fundamental: o que é ser santo? Diz o Papa Francisco:
“Tu tens que descobrir quem és e desenvolver o teu caminho próprio de ser santo, independentemente daquilo que dizem e pensam os outros. Chegar a ser santo é tornar-te mais plenamente tu mesmo, ser aquele que Deus quis sonhar e criar, não uma fotocópia”.
(Christus Vivit, n. 162)
Ou seja, ser santo é tornar-se aquilo que se é: filho de Deus! E, como sabemos que fomos criados por Amor e para Amar, ser santo é tornar-se capaz de viver totalmente na lógica do amor. Por isso, tornar-se santo nos pede um processo profundo e intenso de autoconhecimento. Esse processo precisa ser feito na dinâmica das três relações do amor: a mim mesmo, ao próximo e a Deus. Podemos pensar o fazer-se santo como um exercício diário de descobrir quem eu sou através do como eu amo. Ser santo é, descobrindo-me, aceitando-me, superando-me, tornar-me capaz de amar sempre mais e melhor.
Mas, como posso fazer isso?
Lembram daquele jovem rico? Pois bem, vamos ver o que Cristo nos ensina com a vida dele.
Tendo perguntado ao Cristo o que era preciso fazer para ter a vida eterna (tinha desejo de santidade!) a resposta foi: “Observa os mandamentos”. Mas, isso o jovem já fazia. Então, perguntou: “Que me falta ainda?” – Jesus respondeu: “Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. (Cf. Mt 19, 16-26)
O que Cristo pede ao catequisado é algo simples, mas não fácil. Desapega-te, deixa de lado a mentalidade de que apenas seguir os mandamentos é o que te faz perfeito, é a mensagem de Jesus. O que te faz perfeito, santo, é a caridade – e, através dela, o seguimento Aquele que nos traz a boa nova. Se queres ser santo, vive na ótica do amor e vem, tu – sem riquezas, sem seguranças, apenas tu – e segue-me, é o chamamento a cada um de nós. Torna-te santo, torna-te capaz de doar o que tens aos necessitados – seja atenção, carinho, afeto, dinheiro ou apenas a alegria que brota do teu encontro com Deus.
Cristo nos convida, através daquele jovem, a voltar o nosso olhar sobre aquilo que é o centro do anuncio cristão: Deus é amor! (1 Jo 4, 8). De novo, pedindo auxílio ao Papa, podemos dizer que o centro da nossa fé (e as verdades que nos tornam santos!) são essas: Deus nos ama! Cristo nos Salva! Ele vive! (Christus Vivit, cap. IV)
Se queremos ser perfeitos, precisamos lembrar sempre dessas três verdades. Tendo descoberto cada uma delas, precisamos anunciá-las com as nossas vidas, através da alegria da nossa juventude. Quem descobriu este grande tesouro do amor de Deus, do Cristo que salva e da vida que Dele brota, não pode ser triste! Ele é o motivo da nossa alegria e, por isso, não podemos desanimar.
Ser Água Viva é ser esse sinal no mundo de uma alegria que contagia. É ser sinal no mundo enquanto pessoas santas, encontradas, que se amam, amam os outros e conhecem o Amor. Ser Água viva é muito mais que obedecer mandamentos, muito mais que decorar normas, muito mais que não pecar contra os mandamentos. Ser Água viva é dar vida a água parada que o mundo é.
E aí, o que falta na minha vida e na tua vida para que nós possamos ser esse sinal de amor? Quais dimensões da nossa existência precisamos revisitar, arrumar, lavar com a água do amor para superar uma vida de “cumpro minhas obrigações” e transformá-la em uma vida de “vivo a caridade”? O que precisa de um novo impulso de amor?
Para cada um de nós fica o convite:
“Enquanto lutas para moldar teus sonhos, vive plenamente o hoje, entrega tudo e enche de amor cada momento. Porque é verdade que este dia pode ser o último, e então vale a pena vivê-lo com toda vontade e com toda profundidade possível”.
(Christus Vivit, n. 148)
Por Paulo Zanelato Silvano – 13 de janeiro de 2020