Jesus morre na cruz

Hoje meditamos a décima segunda estação da Paixão de Nosso Senhor: Jesus morre na cruz

Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

A partir do meio-dia, houve trevas em toda a região, até às três horas da tarde. E, pelas três horas da tarde, Jesus bradou com voz forte: “Eli, Eli, lemá sabachthani”, quer dizer, “Meu Deus, Meu Deus, porque Me abandonaste?” Alguns dos presentes ouviram e disseram: «Está a chamar por Elias». E logo um deles correu a pegar numa esponja, ensopou-a em vinagre, pô-la numa cana e deu-Lhe a beber. Mas os outros disseram: «Deixa lá! Vejamos se Elias vem salvá-Lo». E Jesus, dando novamente um forte brado, expirou. Entretanto, o centurião e os que estavam com ele de guarda a Jesus, ao verem o tremor de terra e o que estava a suceder, ficaram aterrados e disseram: «Ele era, na verdade, Filho de Deus». Mt 27, 45-50.54

Jesus reza o Salmo 22, que começa por estas palavras: «Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonaste?» (Sal 22/21, 2). E do alto da cruz vem um grito de abandono, grito de confiança no sofrimento, grito do parto de uma nova vida. Vemo-Vos, suspenso na Árvore da Vida, fazendo jorrar a vida em abundância. O homem pensou insensatamente: Deus morreu! Mas, se morre Deus, quem nos dará ainda a vida? Se morre Deus, o que é a vida? A vida é Amor! Então, a cruz não é a morte de Deus, mas na verdade é o momento em que se rompe a frágil crosta da humanidade assumida por Deus e começa a inundação de amor que renova a humanidade. Da cruz nasce a conversão de Agostinho, a pobreza feliz de Francisco de Assis, a bondade de Vicente de Paulo; o heroísmo de Maximiliano Kolbe, a caridade de Madre Teresa de Calcutá, a coragem de João Paulo II. Por isso a cruz não é a morte, mas nascimento do seu Amor no mundo. Bendita seja a cruz de Cristo.

(Vatican News, Papa Bento XVI, 2005)

Medita essa estação com calma e reflete: Peça para que nada mais te separe Dele, Ele que deu tudo por nós, nos deu a vida em abundância. Se possível faça um momento de adoração em um sacrário, ou ao assistir a próxima missa recorde desse momento da morte, o momento em que recebemos a maior prova de amor.

Após refletir, reze

  • 1 Pai Nosso,
  • 1 Ave-Maria e
  • 1 Glória ao Pai.


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