11º semana: Praticar a caridade

???? Pontos práticos

  1. Reze uma ave maria diariamente na intenção daqueles que passam dificuldades para que Maria interceda providenciando aquilo que mais necessitam
  2. Esteja com olhar atento para aqueles que te rodeiam, às vezes apenas escutar e conversar pode ser um ato de caridade no seu dia.
  3. Faça alguma doação seja em dinheiro, em alimento ou de alguma outra forma nessa semana.

???? Leituras

Segunda: Romanos 13, 8-10
Terça: 2 Coríntios 9, 6-11
Quarta: Mateus 25, 34-40
Quinta: Lucas 10, 30-37
Sexta: Lucas 6, 36-39
Sábado: Tiago 2, 14-17
Domingo: 1 João 3, 16-22

Cantina após o encerramento do Cerco de Jericó 2019

Cantina no encerramento do Cerco de Jericó da Paróquia Nossa Senhora de Loreto, na Base Aérea de Florianópolis/SC, que aconteceu no sábado 09/06/2019. Vemos que nenhuma foto saiu exatamente certinha ????, porque não paramos um minuto. Isso nos faz felizes… Servir nos faz felizes, estar com os irmãos nos faz felizes, ajudar a Paróquia, passar o dia em prol de Deus nos faz muito felizes. Isso é ser Movimento Água Viva, parte do nosso Carisma. A alegria do Senhor sendo nossa força sempre. Obrigada a todos que compareceram!

E vocês jovens, sejam os primeiros a caminhar contracorrente e tenham orgulho de caminharem justamente contracorrente

Papa Francisco.

Agradecimento especial a assessoria de eventos que organizou tudo.

Meditação para o Sábado Santo

3. O único Coração que acreditou

O silêncio e as trevas do Sábado Santo são rompidos pela oração luminosa que brota da única fé que jamais vacilou: a fé do Coração Imaculado e doloroso da Virgem Maria.

O Sábado Santo é um dia alitúrgico. O que celebraremos a partir da tarde de hoje, com efeito, já corresponderá à liturgia da noite pascal, quando o nosso Salvador, saindo glorioso do sepulcro na manhã de domingo, vencer a morte e dar-nos uma nova vida. É um dia em que a Igreja dirige o nosso olhar para a Virgem SS., que presenciou ao longo deste Tríduo, compadecida como ninguém mais, a Paixão dolorosíssima de seu Filho.

Ontem, Jesus ofereceu ao Pai seu sacrifício na cruz. Por essa oblação, prevista de distintas maneiras no Antigo Testamento, a humanidade foi resgatada. Uma das prefigurações e anúncios do sacrifício vicário de Cristo encontra-se, por exemplo, no sacrifício de Isaac (cf. Gn22). Abraão, nosso pai na fé, subiu o monte Moriá acompanhado de seu filho, a quem gerara na velhice. Isaac, como diz a Escritura, levava aos ombros a lenha do holocausto sobre a qual ele mesmo seria sacrificado; Abraão, de coração aflito, trazia o fogo, símbolo de sua fé, e a faca para a imolação.

Esse episódio, prenúncio e figura do sacrifício vindouro, repetir-se-ia, segundo a tradição, no mesmo lugar. O monte Moriá, com efeito, seria o próprio monte Sião, sobre o qual fora erguida a cidade santa de Jerusalém, que tempos depois mataria sobre o Calvário o seu divino Redentor. No mesmo lugar, cerca de dois mil antes, Abraão subira a mesma montaha que subirá a Virgem SS.: ele, acompanhado de seu filho com a lenha nas costas, para ser provado na fé; ela, seguindo a seu Filho com a cruz nos ombros, levava no Coração a tocha de uma fé perfeitíssima.

Maria, que ouviu do Anjo as seguintes palavras: “O Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi” (Lc 1, 32), via ontem o seu Filho entregue aos algozes e pregado a uma cruz. E no entanto a sua fé não vacilou. Ela, iluminada desde sempre pelo Espírito Santo, entrevia a necessidade daquela morte, tão ultrajante como gloriosa, tão dura de contemplar e, ao mesmo tempo, tão cheia de esperança. Maria sabia, sim, que a morte não daria a última palavra, porque o Senhor mesmo tinha dito: “Depois de três dias ressuscitarei”.

Mas como podemos ter certeza de que o Coração Imaculado de nossa Mãe não fraquejo, não esboçou, ainda que de leve, uma certa desconfiança ou descrença? A resposta consta com toda clareza nas páginas do Evangelho. S. Marcos nos relata que, quando passou o sábado, três mulheres — Maria Madalena, a mãe de Tiago e Salomé — saíram às pressas ao sepulcro com o propósito de embalsamar o corpo de Nosso Senhor. São três mulheres fidelíssimas que, segundo o Evangelho (cf. Jo 19, 25), permaneceram firmes junto da cruz de Cristo.

O que chama a atenção é que, entre elas, na manhã de domingo, não estivesse também Maria. Como entender essa ausência? Por que justamente a Mãe do crucificado, após três horas de pé vendo-lhe o suplício, se recusaria a dar-lhe os últimos cuidados, fechando-lhe as feridas e dando-lhe digna sepultura? Que mãe se negaria a ver pela última vez o corpo do filho, de prestar-lhe a última homenagem, de expressar-lhe o último sinal de carinho, de amor, de saudade?

E no entanto Maria não as acompanhou. Maria não foi ao sepulcro porque sabia, pela fé que durante toda a vida alimentara, que o Senhor não estava mais lá. A fé das outras mulheres, essa, sim, sucumbiu; do contrário, teriam crido na promessa de Jesus. Quando Ele deu o último suspiro, apagou-se-lhes do coração o pouco de fé que tinham. Maria Madalena, a mãe de Tiago e Salomé deram, sim, prova de fidelidade; mas, no fim, não conseguiram crer na Ressurreição prometida. O mesmo se diga de S. João, o único sacerdote ordenado que permaneceu, impávido e fiel, diante do Senhor crucificado: também ele, ao receber a notícia de que o corpo de Jesus sumira do sepulcro, saiu correndo a ver se era verdade o que lhe diziam.

Maria, porém, teve fé desde o início. Com a morte de Cristo, a Igreja vê-se reduzida, neste dia de amarga solidão e silêncio, a um só coração, ao único que jamais deixou de crer: ao Coração de Nossa Senhora. Neste Sábado Santo, portanto, somos instados a pedir-lhe um coração semelhante, capaz de crer verdadeiramente na palavra e no amor de Jesus Cristo. E não só isso: dentro do panorama da Paixão, devemos pedir a nossa Mãe bendita um coração que seja também sensível aos padecimentos do Senhor. Maria é Mãe fiel, mas é ainda Virgem dolorosa, compadecida dos sofrimentos suportados pela Vítima santa dos nossos crimes.

O pecado, com efeito, nos endurece a alma, torna-nos indiferentes às dores de Cristo na Cruz. Mas quem o ama, compadece-se de vê-lo padecer. E esse amor só é possível se antes houver fé. Sem isso, a figura do crucificado não representará mais do que um simples crime, de uma injustiça, capaz talvez de gerar alguma comoção, superficial e passageira. Mas não é só isso o que lá está: na cruz, vista sob a luz da fé, está pregado o nosso Amor e Sumo Bem, desprezado, rejeitado, desfigurado, saturado de opróbrios.

Que nossa Mãe e Senhora, Virgem corredentora, ajude-nos a tomar parte em sua compaixão cheia de dor e amor, a fim de podermos oferecer a Cristo uma caridade mais pura e ao Pai, o sacrifício de uma fé firme e sincera. — Ó Mãe Santíssima, aproximamo-nos neste Sábado Santo do vosso materno Coração: dai-nos descobrir, sob o véu de vossas lágrimas, a chama ardentíssima de fé e amor que, acendida em vosso Imaculado Coração, ilumina este dia de silêncio e saudade. Que, fortalecidos na fé por vosso auxílio, mereçamos dar ao vosso Filho todo o amor de que Ele é digno.

Fonte:
https://padrepauloricardo.org/episodios/o-unico-coracao-que-acreditou

Padre Paulo Ricardo

Jesus é condenado a morte

Hoje meditamos a primeira estação da Paixão de Nosso Senhor: Jesus é condenado à morte

Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar: “Crucifica-o! Crucifica-o!” Pilatos respondeu: “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”. Os judeus responderam: “Nós temos uma Lei, e, segundo essa Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”.. Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. (João 19,6-7. 12-16).

Considera como Jesus, depois de haver sido açoitado e coroado de espinhos, foi injustamente sentenciado por Pilatos a morrer crucificado. Adorado Jesus meu: meus pecados foram maiores dos que de Pilatos, dos que vos sentenciaram a morte. Pelos méritos deste doloroso passo, vos suplico me assistais no caminho que vai recorrendo minha alma para a eternidade.

(Santo Afonso Maria Ligório)

Medita essa estação com calma e reflete: Quais os pecados que eu cometo que vão contra os ensinamentos de Deus, quais as vezes que ao negar o que Jesus me pede sou eu o próprio Pilatos à lavar as mãos? Quantas vezes virei as costas para Deus como quem grita “crucifica-o”?

Após refletir, reze

  • 1 Pai Nosso,
  • 1 Ave-Maria e
  • 1 Glória ao Pai.

Meditação para a Sexta-feira Santa

2. “Tudo está consumado!”

Ao consumar hoje todas as coisas, bebendo do cálice que o Pai lhe reservara, Nosso Senhor quer unir-nos pela Sagrada Eucaristia ao amor infinito representado no seu sacrifício na cruz.

O que na noite de ontem, Quinta-feira Santa, foi realizado no Cenáculo irá se estender ao longo de todo este dia, até que Jesus, de braços abertos na cruz, enfim declare: “Tudo está consumado”. Mas o que é, afinal de contas, essa consumação de que fala o nosso Redentor no Evangelho segundo S. João? Antes de tudo, repassemos brevemente como se comemorava a páscoa judaica.

O Senhor, durante a Última Ceia, celebrara o Seder, a liturgia pascal dos judeus. Prescrevia-se que, nesta cerimônia, dividida em quatro grandes partes, houvesse também quatro cálices de vinho. O primeiro, misturado com ervas amargas, bebia-se logo após a recitação do Kidush. Em seguida, na parte correspondente ao Maguid, lia-se a história do Êxodo, ou seja, da saída do povo hebreu da escravidão do Egito. Foi o terceiro cálice cerimonial, também chamado “cálice da bênção”, que Jesus, tomando-o em suas veneráveis mãos, consagrou e converteu em seu Preciosíssimo Sangue.

O Apóstolo Paulo alude a este fato ao escrever as seguintes linhas aos fiéis de Corinto: “O cálice de bênção, que benzemos, não é a comunhão do sangue de Cristo? E o pão, que partimos, não é a comunhão do corpo de Cristo?” (1Cor 10, 16). Fariseu e profundo conhecedor da Lei, S. Paulo utiliza aqui o termo “cálice da bênção” com um sentido preciso, referente justamente ao terceiro copo de vinho do Seder de Pessach.

O quarto cálice devia ser consumido depois do Halel, em que se recitava uma série de cânticos e salmos. Jesus, porém, rompe aqui a lógica da liturgia judaica ao dizer, após a consagração feita sobre o terceiro cálice e sua entrega aos discípulos: “Em verdade vos digo: já não bebereido fruto da videira, até aquele dia em que o beberei de novo no Reino de Deus” (Mc 14, 25). Terminado o canto dos salmos, refere o evangelista S. Marcos, saíram todos do Cenáculo em direção ao monte das Oliveiras (cf. Mc 14, 26).

O Senhor, portanto, interrompe a cerimônia antes da ingestão do quarto copo, chamado “cálice da consumação”, precisamente por ser o último, ou seja, o que de alguma maneira encerra a celebração pascal. Não só isso. Jesus anuncia ainda: “Não beberei do fruto da videira, até aquele dia em que o beberei de novo no Reino de Deus”. A consumação da Páscoa, ou seja, o quarto cálice cerimonial não é, pois, senão o sacrifício redentor do Calvário. É precisamente por isso que, em oração no Horto das Oliveiras, Ele se dirige ao Pai nesses termos: “Aba! Pai! Tudo te é possível; afasta de mim este cálice! Contudo, não se faça o que eu quero, senão o que tu queres” (Mc 14, 36).

O Senhor, Cordeiro a ser imolado, sabe que o cálice que Ele há de beber, a fim de consumar a celebração pascal, é o cálice de sua morte na cruz. Daí o sentido profundo que adquire o seguinte relato de S. João. Jesus, pregado ao madeiro, diz pouco antes de expirar: “Tenho sede” (Jo 19, 28). Como houvesse ali um pouco de vinagre, isto é, vinho azedo, levaram-no à boca numa esponja “na haste de um hissopo” (Jo 19, 29). E o hissopo, como se sabe, era justamente o ramo previsto no Antigo Testamento para aspergir o sangue do cordeiro nas portas do judeus.

Ora, se o Senhor bebe aqui outra vez “do fruto da videira” é porque, segundo suas próprias  palavras, o Reino de Deus finalmente chegou: “Bebê-lo-ei de novo”, dissera Ele, “no Reino de Deus”. A isso se segue, pois, aquele anúncio com que iniciamos nossa meditação: “Tudo está consumado!” Ele consuma a sua Páscoa, dando-nos não só o seu Sangue, mas também o seu Corpo, entregue como alimento e meio de unir-nos a Ele numa estreitíssima comunhão de corações.

Na Sexta-feira Santa, não se realiza o sacrifício eucarístico, porque toda a Liturgia de hoje, memorial da Paixão e Morte do Senhor, é como uma continuação da Liturgia de ontem, que parece “interrompida” — em silêncio e sem bênção — pela translação processional da Sagrada Reserva ao altar da reposição. Neste dia, ouvindo as leituras e o relato da Paixão e adorando solenemente a santa cruz, podemos unir-nos uma vez mais ao Cordeiro imolado no rito da comunhão. É um dia em que a Igreja, embora não celebre Missa, dá aos fiéis as sagradas espécies consagradas na noite de Quinta-feira, indicando assim o nexo indissolúvel entre os mistérios celebrados nestes dois dias.

Por isso, ao recebermos hoje o Senhor presente na Eucaristia, devemos ter fé de que em nós se consuma aquela aliança de amor desejada por Ele desde o ventre de Maria. Sim, Ele hoje livrou-nos dos nossos pecados, apagou com o seu Sangue o reato da antiga pena, contraída por Adão à sua descendência; hoje Ele veio, com o seu Corpo adorável, dar-se-nos em alimento, em remédio, em penhor de salvação. Que não façamos pouco caso das dores com que Ele nos deu tão precioso dom, o dom de si mesmo, dado de comer aos que escolheu antes da constituição do mundo.

Peçamos à Virgem SS., a S. José e a todos os santos e anjos do céu que intercedam por nós junto de Deus e nos alcancem, por suas preces e rogos, a graça de uma fé viva na presença realde Cristo na Sagrada Eucaristia e no caráter essencialmente sacrificial da Santa Missa, a fim de podermos sempre comungar santamente, sabendo tirar todo o proveito possível de tão doce e suave alimento.

Fonte:
https://padrepauloricardo.org/episodios/tudo-esta-consumado

Padre Paulo Ricardo

Jesus carrega a cruz

Hoje meditamos a segunda estação da Paixão de Nosso Senhor: Jesus carrega a cruz

Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

“Os soldados arrancaram-lhe as vestes e colocaram-lhe um manto. Depois, trançaram uma coroa de espinhos, meteram-lha na cabeça e puseram-lhe na mão uma vara. Dobrando os joelhos diante dele, diziam com escárnio: “Salve, rei dos judeus!”. Cuspiam-lhe no rosto e, tomando da vara, davam-lhe golpes na cabeça. Depois de escarnecerem dele, tiraram-lhe o manto e entregaram-lhe as vestes. Em seguida, levaram-no para o crucificar.” (Mt 27, 27-31)

Senhor, deixastes que Vos escarnecessem e ultrajassem. Ajudai-nos a reconhecer o vosso rosto em quem é humilhado e marginalizado. Ajudai-nos a não desanimar perante as zombarias do mundo quando a obediência à vossa vontade é metida a ridículo. Carregastes a cruz e convidastes-nos a seguir-Vos por este caminho (Mt 10, 38). Ajudai-nos a aceitar a cruz, a não fugir dela, a não lamentarmo-nos nem deixar que os nossos corações se abatam com as provas da vida

(Vatican News, Papa Bento XVI).

Medita essa estação com calma e reflete: Eu tenho carregado a minha cruz com esperança e fé ou tenho tentado fugir dela? Tenho eu feito muitas lamentações e reclamações de todos os acontecimentos em minha vida sem conseguir reconhecer todas as graças que tens feito?

Após refletir, reze

  • 1 Pai Nosso,
  • 1 Ave-Maria e
  • 1 Glória ao Pai.


Jesus cai pela primeira vez

Hoje meditamos a terceira estação da Paixão de Nosso Senhor: Jesus cai pela primeira vez

Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

Eram os nossos males que Ele suportava, e as nossas dores que tinha sobre Si. Mas nós víamos n’Ele um homem castigado, ferido por Deus e sujeito à humilhação. Ele foi trespassado por causa das nossas culpas, e esmagado devido às nossas faltas. O castigo que nos salva, caiu sobre Ele, e por causa das suas chagas é que fomos curados. Todos nós, como ovelhas, andávamos errantes, seguindo cada qual o seu caminho. E o Senhor fez cair sobre Ele as faltas de todos nós. (Isaías; 53,4-6)


Na queda de Jesus sob o peso da cruz, é visível a sua voluntária humilhação para nos levantar do nosso orgulho. E ao mesmo tempo aparece a natureza do nosso orgulho: a soberba pela qual desejamos emancipar-nos de Deus sendo apenas nós mesmos, pela qual cremos que não temos necessidade do amor eterno, mas queremos organizar a nossa vida sozinhos. Nesta revolta contra a verdade, nesta tentativa de nos tornarmos Deus, de sermos criadores e juízes de nós mesmos, caímos e acabamos por autodestruir-nos

(Vatican News, Papa Bento XVI).

Medita essa estação com calma e reflete: Em quais situações eu tentei carregar a cruz sozinho e acabei caindo? Em quais momentos eu reagi com soberba e não pratiquei a virtude da humildade? O que me leva a cair quando estou carregando a cruz, o que me faz tropeçar?

Após refletir, reze

  • 1 Pai Nosso,
  • 1 Ave-Maria e
  • 1 Glória ao Pai.


Jesus encontra com Maria

Hoje meditamos a quarta estação da Paixão de Nosso Senhor: Jesus encontra com Maria

Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua Mãe: “Ele foi estabelecido para a queda e o ressurgir de muitos em Israel, e para ser sinal de contradição; e uma espada Te há-de traspassar a alma. Assim se deverão revelar os intentos de muitos corações” (…) Sua mãe guardava no coração todas estas recordações. (Lc 2, 34-35.51)

Maria está ali, com a coragem de mãe, com a fidelidade de mãe, com a bondade de mãe, e com a sua fé, que resiste na escuridão: «Feliz daquela que acreditou» (Lc 1, 45). Maria foi aquela que permaneceu fiel até mesmo no momento em que os próprios discípulos fugiram. Aquela que acreditou no anjo quando anunciou o que era incrível – que haveria de ser Mãe do Altíssimo – assim também acreditou e se manteve firme na hora da Sua maior humilhação, sofreu em silêncio e confiou. E foi assim que, na hora da cruz, na hora da noite mais escura do mundo, Vos tornastes Mãe daqueles que creem, Mãe da Igreja.

(Vatican News, Papa Bento XVI).

Medita essa estação com calma e reflete: Quais os momentos em que tenho tido a fé como a de Maria? Tenho pedido a ela que me dê a graça das virtudes que me são necessárias (especialmente da fé e da confiança)? Tenho repetido as frases que ela pronunciou com verdadeira entrega nesse momento da queda de Jesus, “estou aqui Jesus”? Tenho deixado que “faça-se em mim” segundo as vontades daquele que me criou?

Após refletir, reze

  • 1 Pai Nosso,
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  • 1 Glória ao Pai.

Simão Cirineu ajuda Jesus a carregar a cruz

Hoje meditamos a quinta estação da Paixão de Nosso Senhor: Simão Cirineu ajuda Jesus a carregar a cruz

Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

Ao saírem, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, e requisitaram-no, para levar a cruz de Jesus. Jesus disse aos seus discípulos: “Se alguém quiser seguir-Me, renegue-se a si mesmo, pegue na sua cruz e siga-Me”. (Mt 27, 32; 16, 24)

Simão de Cirene regressa do trabalho, vai a caminho de casa quando se cruza com aquele triste cortejo de condenados – para ele talvez fosse um espectáculo habitual. Os soldados valem-se do seu direito de coacção e colocam a cruz às costas dele, robusto homem do campo. Que aborrecimento não deverá ter sentido ao ver-se inesperadamente envolvido no destino daqueles condenados! Mas, do encontro involuntário, brotou a fé. Jesus, cujo amor divino era o único que podia, e pode, redimir a humanidade inteira, quer que compartilhemos a sua cruz para completar o que ainda falta aos seus sofrimentos (Col 1, 24). Jesus, abriu a Simão os olhos e o coração, dando-lhe, a graça da fé

(Vatican News, Papa Bento XVI).

Medita essa estação com calma e reflete: Quais são as pessoas que tem o verdadeiro papel de Simão Cirineu em minha vida? Eu tenho me colocado também a disposição dos outros para sofrer com eles? Tenho experimentado a graça de poder partilhar a cruz dos outros? Tenho contribuído para salvação dos meus irmãos? De que forma?

Após refletir, reze

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  • 1 Ave-Maria e
  • 1 Glória ao Pai.