Jesus é despojado de suas vestes

Hoje meditamos a décima estação da Paixão de Nosso Senhor: Jesus é despojado de suas vestes

Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

Chegados a um lugar chamado Gólgota, quer dizer «Lugar do Crânio», deram-Lhe a beber vinho misturado com fel. Mas Jesus, quando o provou, não quis beber. Depois de O terem crucificado, repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, e ficaram ali sentados a guardá-Lo. Mt 27,33-36.

Jesus é despojado das suas vestes. Ser despojado em público significa que Jesus já não é ninguém, é desprezado por todos. O momento do despojamento recorda-nos também a expulsão do paraíso: ficou sem o esplendor de Deus o homem, que agora está, ali, nu e exposto, desnudado e envergonha-se. Nudez é sinónimo de verdade do ser, ao ficar despojado Jesus tece a partir da cruz,  a roupa de dignidade do homem. Jesus recorda-nos o fato de que todos nós perdemos a primeira veste, isto é, o esplendor de Deus. Junto da cruz, os soldados lançam sortes para repartirem entre si as suas vestes. Recordemos ainda que, segundo diz S. João, o objeto do sorteio era a túnica de Jesus – toda tecida de alto a baixo sem costura, o que faz alusão à veste do sumo sacerdote, que também era sem costura. Ele, o Crucificado, é realmente o verdadeiro sumo sacerdote

(Vatican News, Papa Bento XVI).

Medita essa estação com calma e reflete: Tenho pedido a Deus a graça de reconhecer e bendizer os despojamentos que são necessários para que eu possa me tornar apenas aquilo que ele quer? Que eu possa senhor reconhecer aquilo de que preciso me despojar para poder me encontrar com a nudez redentora, e reconhecer a obediência e dependência do Pai em minha vida, para poder então receber vestes novas.

Após refletir, reze

  • 1 Pai Nosso,
  • 1 Ave-Maria e
  • 1 Glória ao Pai.